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O Grande Portal

Apenas quem vislumbra uma outra vida pode viver uma nova vida. Não existe renovação sem perda. É sempre um pêndulo entre sacrifício e dádiva.

Todo ser humano que pôs os pés na Ilha achava que estava abandonando a vida. Escolheram o incerto, o escuro, a promessa, a morte: ao invés do carcere.

Tempo valoriza quem o valoriza. Quem vive os instantes. Quem entende que quantos anos você viveu e quanto tempo você viveu são coisas muito diferentes.

Assim, algumas pessoas na Terra, que se recusavam a serem escravos, produtos, descartáveis, se lançavam em lagos na busca de outra vida. O Tempo até hoje não sabe quem faz os chamados. Ou é o que ele diz. Mas eles vem.

Luzia, a mãe de Catharina sonhou com a Ilha sem saber que era Ilha. E ela foi a primeira a chamar por tempo nominalmente. E porque ela disse sim ao chamado do Tempo e porque Tempo ouviu quando ela chamou, ela abriu o portal e levou a Ilha para anos antes. Muito antes. E Destempo resgatou, um por um, os humanos que tinha ficado presos de corpo e alma em lagos escuros e gelados.

Embora Catharina tenha vindo antes em memória, veio depois em história. Os seus irmãos de cor e terra, abriram o primeiro portal. Quando ainda era escravos dos seus, quando ainda não sabiam a que ponto poderia chegar a tirania e mesmo assim, já a repeliam. Eles abriram o primeiro portal. As bordas azuis feitas de cristais, que eles lançaram, ainda permeiam o imaginário de todos que entram.

Entendendo que a vida traça caminhos tortuosos e incertos, mas que as tempestades sempre precedem e antecedem as calmarias, eles se chamaram de pêndulo. E balancearam todas as entradas na Ilha dai por diante.

Se colocando na frente dos portais, em diferentes lugares e tempos, eles esperavam fazer com que todo humano tivesse certeza que ali morava sua verdadeira vida. A segunda e última chance.

Foi abrindo caminho por entre um lago lotado de algas enormes e escorregadias, que eles chegaram. Uma vila inteira. Homens e mulheres usando roupas de pele e couro, longas barbas e cabelos ruivos ou loiros, que eram trançados de diferentes maneiras. Eles carregavam , caldeirões, arcos, flechas, machados e espadas. Assim como os primeiros, eles fugiam de deuses impostos. Ou melhor, de um Deus imposto.

Um homem estava a frente aos demais, ficou de costas para o mundo e de frente para seus quase cinquenta conterrâneos que eles perderam um reino, mas ali fariam outro. Um maior e mais forte, um que nunca seria tomado. E se em algum momento eles ficasse sem um rei vivo ou justo, o verdadeiro rei apareceria. E assim, ele desembainhou sua espada e colocou em uma enorme pedra na frente do portal.

Para lembrar que vieram, e de onde vieram, de como vieram, e que em qualquer reino ou mundo: A espada era a lei.

A chegada deles, modificou a Ilha, de forma permanente. E pela quantidade de pessoas e mudanças, esse dia ficou conhecido como “O Grande Portal”. O O homem que cravou a espada, trouxe consigo o nome Pendragon e muitas ideias, regras e leis. O que ele não sabia era que não haviam leis por ali. Pelo menos não leis feitas pelos homens. Não leis que eles poderiam controlar.

~ Crystal

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